Se você não sabe o que quer da vida, essa mensagem é para você!
Olá, leitores!
Essa newsletter é parte do projeto final do curso da Aline Valek - Técnicas criativas para transformar ideias em textos. Antes de falar um pouco das minhas intenções com a newsletter, vamos a essa mulher inspiradora quando se pensa em escrever: para blogs, podcasts e outros meios.
Aline é escritora, ilustradora e podcaster e está no mundo das newsletters há muito tempo. Atualmente, ela comanda Uma palavra, com assuntos bem variados, e a Pedro Pascal Semanal, sempre com uma fotinha do Pedro para deixar nossos dias menos cu. Tipo essa aqui, sabe:
Enviada em 19 de julho de 2021
Na escrita, Aline já publicou contos em coletâneas, além da zine Bobagens imperdíveis, mas é com As águas vivas não sabem de si e Cidades afundam em dias normais que a escritora meteu o pé no romance. O podcast Bobagens imperdíveis é mais uma via de comunicação proposta pela autora. Os episódios trazem curiosidades, como aquele do tarot desenhado por Pamela Colman Smith, ou a segunda temporada, em que ela apostou na modalidade entrevistas. Para maiores informações sobre tudo o que eu falei até agora, visite o site da autora.
Aline Valek, escritora, ilustradora e podcaster (Fonte: Goodreads)
Começar é sempre uma coisa muito difícil, não importa a situação. Começar o dia, começar a escrever, a estudar, começar um projeto novo: tudo é motivo de angústia. Mesmo que seja algo muito passageiro, essa fração de segundos (para alguns é mais demorado) da vontade até a concretização é um abismo. Estou nessa newsletter porque o projeto final do curso é escrever alguns textos (eu não lembro o número exato) em formato de newsletter. Penso que seja uma forma de atingir as pessoas interessadas a ler o que eu tenho para compartilhar, sem precisar ficar postando print do meu blog 500 vezes no instagram.
Esse texto está motivado por um projeto no qual eu me meti, mas ele vai um pouco além disso. Tenho me perguntado nos últimos dias para onde foi toda (??) aquela vontade de viver. Ok, não estamos nos melhores contextos sociopolíticos, mas mesmo assim. Uma parte da minha seiva interior foi sugada, nem a poesia tá salvando o barco. Espero que essa comunicação seja proveitosa para vocês, leitores, pois pretendo compartilhar coisas que tenho assitido e lido ultimamente. Eu vivo de indicações, então essa newsletter pode ser bem interessante.
(usei a palavra newsletter umas 20 vezes até o momento, prometo ficar menos repetitiva)
OLHOS E OUVIDOS MÁGICOS
Primeiro, vou indicar meu postcast - tá meio paradinho, mas estou ruminando algumas coisas para poder trazer mais episódios interessantes. O link para o programa tá aqui - We can be readers.
Ilustração de Lidiane Dutra para o blog e podcast We can be readers
Gostaria de compartilhar também esse vídeo do Isac Ness sobre inveja e a nossa relação com o Instagram. Nos últimos dias eu tenho noiado muito com a questão das redes sociais (mais do que o normal) e esse vídeo veio como um tapão na cara. Não acredito que haja um caminho de volta, a coisa tá aí, tá dada e abraçando a gente por todos os lados. Ter consciência do que o Instagram e redes em geral fazem com a gente pode dar pelo menos uma sensação de "sei onde que tô me metendo". Muito esquisito refletir sobre rede social sendo que a gente tá aqui, grudado na tela do computador. ANYWAY, simbora!
Semana passada maratonei a série Feel Good, na Netflix. São duas temporadas e provavelmente você que ama a Lisa Kudrow também vai amar saber que ela faz o papel de mãe da personagem principal.
A série tem uma pegada autobiográfica, pois é a história da canadense Mae Martin como comediante em Londres. Ela luta contra um vício, além de enfrentar muitas questões íntimas não resolvidas em sua adolescência. Ela conhece a professora George em uma das suas apresentações e elas começam a se relacionar. A série "é sobre isso", a relação das duas e os limites dessa relação. Feel good é divertida e pesada ao mesmo tempo, o que dá um equilíbrio bacana para o conjunto.
Essa foto eu peguei de uma matéria da revista Rolling Stone
QUOTATION MARK
Finalmente tenho em mãos a edição bilíngue da Companhia das Letras para três livros da ganhadora do Nobel de Literatura 2020, Louise Glück. Apesar de não me dar muito bem com poemas em inglês, pois às vezes eles são mais árduos do que legais, ou pendem para "isso é poema, mas podia ser um tweet", Louise me surpreendeu. Temas como o cotidiano de famílias, casais, o luto são temas de seus poemas. Estou totalmente encantada.
O trecho a seguir é a última estrofe do poema "Burning Leaves" (um deles, pois ela possui vários poemas com esse nome):
Across the road, a boy's watching.
He stays a long time, watching the leaves burn.
Maybe this is how you'll know when the earth is dead -
it will ignite.
É isso que eu tinha para dividir com vocês hoje.
Para conhecer mais o meu trabalho, visite o podcast linkado nessa newsletter e também o blog We can be readers. No Instagram, eu xingo muito o governo no perfil @suue_rr.
Até breve!