como todos sabem, de uns tempos pra cá a news conta com várias publicações gratuitas e, outras (tipo essa aqui), que são exclusivas para quem tanka esse projeto contribuindo com 10 pilinha (reais) mensais. pra mim é sempre uma questão conflitiva: eu preciso produzir textos que levem os leitores a me conhecerem e a me apoiarem, mas também preciso dar algum retorno significativo para quem JÁ acredita em mim e acha que, no matter what, eu mereço algum tipo de valorização pelo meu trabalho.
sendo assim, essa é a carta exclusiva dos assinantes pagos e um aperitivo para quem é gratuito e quer passar a ajudar.
(lembrando que compartilhar essa news com o mundo é zero reais e sempre ajuda)
o processo criativo de quem se perde com facilidade
escrever é todos os dias. escrevo, em geral, pela manhã. pego meu caderno-diário e anoto coisas ali. coisas do cotidiano mesmo, coisas banais “tá sol”, “fiz isso”, “fiz aquilo”, pois sou expert na arte de esquecer, lembram? por isso acho importante esmiuçar o cotidiano. no futuro vai ser legal ler o que essa pessoa tava fazendo no longínquo ano de 2023. mas nessas de escrever o cotidiano e pensar o tempo inteiro em como criar coisas a partir de uma realidade em ruínas, me angustio. me angustio sem desespero que mentira, pois sei que é dessa nódoa que algo vai nascer. nasceu um livro da nódoa, por que não terei mais poemas a contar?
em uma dessas ocasiões de escrever contemplando a rua (nesse dia específico o céu nublado), saiu uma sequência não por acaso intitulada série nubladas e tá aqui em primeiríssima mão.
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